Pintor muito admirado no seu país, em particular por outros artistas, Walter Swennen (Bruxelas, 1946) tarda em ser detetado pelos radares do contexto artístico internacional. Desde o início da década de 1980, quando pôs termo à sua atividade de poeta, para adotar a pintura como modo de expressão, Walter Swennen tem vindo a construir uma obra singularíssima e que surpreende, de imediato, por uma constante dispersão estilística. Esta exposição abarca os últimos dezasseis anos da sua pintura, período em que o artista expandiu, de forma notável, o seu reportório de motivos e de soluções formais e expressivas, só possível por uma consciência cada vez mais apurada dos problemas específicos da pintura, por um domínio cada vez maior dos meios de expressão, e por uma irredutível liberdade individual e criativa. Num texto datado de 1988, ele escreveu: “A verdade reside nas palavras. Houve quem dissesse: ‘Estúpido como um pintor.’ A estupidez é o nome do real com que o pensamento se confronta. A pintura tem que ver com o real. Ocupo-me, portanto, de coisas estúpidas.”
Esta exposição é organizada em colaboração com o centro de arte contemporânea WIELS, em Bruxelas.
Greatly admired in his own country, particularly by other artists, Walter Swennen (Brussels, 1946) is a painter who has yet to be picked up by the radars of the international art world. Since the early 1980s, when he called time on his activity as a poet in order to take up painting as his preferred means of expression, Walter Swennen has been constructing a unique oeuvre that immediately surprises us through his constant rejection of a unifying style. This exhibition encompasses the last sixteen years of his painting, a period during which the artist expanded his repertoire of formal and expressive solutions in a quite remarkable fashion. This has only been made possible by his ever keener awareness of the specific problems of painting, his ever greater mastery of the different means of expression and his deep-rooted sense of individual and creative freedom. In 1988, he wrote: “Truth lies in the words. It has once been said: ‘as stupid as a painter’. Stupidity is the name of the real with which the thinking is in dispute. Painting has to do with the real. So I keep myself busy with stupidities.”
This exhibition is organised in collaboration with the WIELS Contemporary Art centre, in Brussels.
CuradoriaMiguel Wandschneider
Pintor muito admirado no seu país, em particular por outros artistas, Walter Swennen (Bruxelas, 1946) tarda em ser detetado pelos radares do contexto artístico internacional. Desde o início da década de 1980, quando pôs termo à sua atividade de poeta, para adotar a pintura como modo de expressão, Walter Swennen tem vindo a construir uma obra singularíssima e que surpreende, de imediato, por uma constante dispersão estilística. Esta exposição abarca os últimos dezasseis anos da sua pintura, período em que o artista expandiu, de forma notável, o seu reportório de motivos e de soluções formais e expressivas, só possível por uma consciência cada vez mais apurada dos problemas específicos da pintura, por um domínio cada vez maior dos meios de expressão, e por uma irredutível liberdade individual e criativa. Num texto datado de 1988, ele escreveu: “A verdade reside nas palavras. Houve quem dissesse: ‘Estúpido como um pintor.’ A estupidez é o nome do real com que o pensamento se confronta. A pintura tem que ver com o real. Ocupo-me, portanto, de coisas estúpidas.”
Esta exposição é organizada em colaboração com o centro de arte contemporânea WIELS, em Bruxelas.
Greatly admired in his own country, particularly by other artists, Walter Swennen (Brussels, 1946) is a painter who has yet to be picked up by the radars of the international art world. Since the early 1980s, when he called time on his activity as a poet in order to take up painting as his preferred means of expression, Walter Swennen has been constructing a unique oeuvre that immediately surprises us through his constant rejection of a unifying style. This exhibition encompasses the last sixteen years of his painting, a period during which the artist expanded his repertoire of formal and expressive solutions in a quite remarkable fashion. This has only been made possible by his ever keener awareness of the specific problems of painting, his ever greater mastery of the different means of expression and his deep-rooted sense of individual and creative freedom. In 1988, he wrote: “Truth lies in the words. It has once been said: ‘as stupid as a painter’. Stupidity is the name of the real with which the thinking is in dispute. Painting has to do with the real. So I keep myself busy with stupidities.”
This exhibition is organised in collaboration with the WIELS Contemporary Art centre, in Brussels
Curadoria Miguel Wandschneider
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